segunda-feira, 30 de agosto de 2010



Nem sempre quantidade expressa consolidação ou seu oposto.

O que há, de fato, por traz das camisas, bandeiras e aplausos?

As estratégias populistas são desvinculadas do campo ideológico e ligadas a planos de ação pautados pela hipocrisia, falsa moralidade e desrespeito humano.

É comum vermos nos veículos de comunicação pessoas que fazem uso deste tipo de prática. Vão ao rádio, não para apresentar propostas ou discutir assuntos de interesse público, mas, apresentar-se como personagens: Salvadores da pátria, Velhos amigos, Bons velhinhos, etc...

Fazem questão de falar muito em Deus, mandam beijos e abraços aos amigos, emocionam-se ao falar das suas dificuldades, mas só não pode esquecer-se de apontar e detalhar todos os defeitos dos seus adversários “bordaneando” com sutis imposições que aqueles e seus companheiros são inimigos do bem.

Em aparições públicas: Vamos todos! Será uma festa! Todos são importantes!

Serão colocados à disposição: Transporte para os moradores da zona rural e todos receberão uma camisa e uma bandeira. Ninguém precisa se preocupar com os gastos, afinal o que se deseja é proporcionar o melhor para o povo.

Quando o nosso amigo de fé falar vamos todos aplaudir, quanto mais alto maior será a comemoração.

E aí é chegada a hora da vitória. Não a vitória de todos, mas a vitória da mentira, da ilusão, da falsidade, da perseguição.

Mas... E o povo? Os amigos!? Onde estarão aqueles tão queridos e lembrados até algum tempo?

Estes estarão saboreando uma (in)feliz ressaca que durará até a próxima eleição.



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