quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mantra.



Estamos habituados a conviver com dilemas, decisões, opiniões e situações onde os opostos ocupam um lugar de destaque: Quente x frio, salgado x doce, claro x escuro, homem x mulher...
Mas, se observarmos, para e existência de um é impressindivel a permanência do outro entre as opções, eles precisam um do outro para continuar existindo e, digo mais, para serem escolhidos a nosso gosto.
Nossa cidade caminha, mais uma vez, para a mesma polarização entre Mendoça x Galvão, e isto é colocado de forma intencional por ambos. Para que um se mantenha no poder se faz necessário que o outro esteja fazendo seu papel, não permitindo que outra opção se faça mais forte e/ou "atraente" para aqueles que desejam uma mudança verdadeira.
Este tipo de procedimento traz benefícios a uma minoria que, idependente de quem esteja no poder, sempre estará fazendo parte do comando. E é justamente por nunca ter havido mudança alguma que nós percebemos que nossa cidade não avança como as outras. Permanecemos inertes, sentados em uma "auditório público" assistindo o espectáculo protagonizado por esses dois grandes artistas da nossa terra, perstígiando o que temos de melhor em dramatúrgia e estratégias de marketing. O pior é que não podemos interferir, não podemos falar, ou sequer comentar algo que logo seremos expulsos da plateia. Somos censurados, excluídos como joio, condenados como insanos. E tudo isso por termos sanidade e discernimento para enxergar o que os outros não conseguem ver.
Eu acredito que em nossa cidade as pessoas já estejam cansadas de presenciarem as mesmas coisas. É tanta repetição que agora não há mais criatividade alguma, e estão repetindo até os personagens.
Chega!
Eu quero mudança, de fato! Eu quero oportunidades pra minha terra! Eu quero uma cidade melhor! Eu não quero mais fazer parte desse jogo!

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