PTB, PSB... Cintra!!

Mesmo com 80 anos Cintra Galvão ainda pretende concorrer a prefeitura de Belo Jardim. É mole ou quer mais? Quer mais? Pois bem. Caso ele não seja candidato, pretende apostar em seu filho Cecílio ou em seu sobrinho Fábio Galvão, que foi um grande administrador da cidade, que até hoje lembra da sua gestão. 

O grupo Galvão sofreu uma ruptura no ano de 2010, quando alguns vereadores iniciaram um motim contra a candidatura de Cecílio. Desde então Cintra vem tentando mostrar-se forte, mesmo sem seus "soldados". O resultado disto é que em 2010 Cecilio teve uma votação razoável, levando em consideração o quão ruim foi como prefeito, mas não conseguiu chegar até a ALEPE. Mesmo assim, Cecílio está desempenhando o papel de "articulador" neste ano, já que Cintra tem 80 anos e é limitado para algumas coisas.

Por falar em limitações, imaginem comigo se, hipoteticamente, Cintra fosse eleito em Belo Jardim: Como iria fazer para "peregrinar" em Brasília defendendo e representando nossa cidade se ele nem a caminhada da feira faz andando? Mas aí alguem pode dizer: E num tem o vice!!! Então coloque-se o "vice" como candidato e Cintra como "vice"!!! 

O problema é que Cintra assimilou muito bem o apelido de Pavão misterioso. Ele é tão vaidoso que gosta de ser candidato só pra ver o povo cantando essa música ( e olhem que há 4 anos eu também tava virado na cantiga). 

É inegável que Cintra tenha um papel importante na política do município. É experiente: já foi deputado, prefeito... Mas acredito estar na hora dele ajudar a cidade mais do que nunca seguindo aquele grito ensurdecedor que vem da arquibancada que diz: Pede pra KH e sai!!! Isso não o deixaria fora do processo, nem tampouco das tomadas de decisões. Muito pelo contrario, só mostraria o quanto Cintra é inteligente e deseja o bem da nossa cidade. 

Apoiar outra candidatura seria a prova de que Cintra é, de fato, um grande homem. Que sua vaidade não é maior que seu desejo por melhoria na vida de cada um belojardinense. Seria fechar com chave de ouro a vida política de um homem que ainda tem muito o que ensinar. Seria ajudar Belo Jardim a sair do escuro. E aí, sim, quando ouvíssemos a música do pavão saberíamos que é uma homenagem  à um homem que sempre se dedicou aos outros, e não em um projeto estritamente pessoal.